Roger Waters (06/09/1943) é uma das figuras mais marcantes da história do Rock por seu papel central no Pink Floyd, banda que redefiniu os limites do gênero nas décadas de 1970 e 1980. Como baixista, letrista e principal conceitualizador de álbuns, ele foi o cérebro por trás de obras que se tornaram marcos da música, como os álbuns The Dark Side Of The Moon (1973), Wish You Were Here (1975) e The Wall (1979). Sua capacidade de unir música, narrativa e crítica social elevou o Rock a uma forma artística complexa e sofisticada.

 

Além de sua técnica musical, Waters se destacou como letrista visionário, abordando temas como alienação, guerra, consumismo e poder político. Suas composições trouxeram profundidade filosófica ao Rock, transformando-o em um veículo de reflexão social e cultural. Essa abordagem fez com que suas obras ultrapassassem o entretenimento e fossem vistas como manifestações artísticas com impacto duradouro.

 

Na fase mais conceitual do Pink Floyd, Waters foi responsável por estruturar álbuns inteiros como narrativas, influenciando o surgimento e a popularização dos álbuns conceituais no Rock. Sua busca por coesão temática e emocional em discos inteiros ajudou a redefinir a forma como a música popular podia ser concebida, levando-a a patamares comparáveis a grandes obras da literatura e do cinema.

 

Mesmo após sua saída do Pink Floyd, Waters manteve relevância como artista solo, continuando a explorar críticas sociais e políticas em sua música e performances grandiosas. Sua carreira consolidou-o não apenas como um músico de destaque, mas como um pensador dentro do Rock, cujo legado influencia gerações de artistas e mantém viva a ideia de que a música pode ser uma poderosa ferramenta de transformação cultural.