"Imagine all the people
Living life in peace"
.
John Lennon
"Imagine" (1971)
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O Grunge surgiu nos anos 1980 no estado de Washington, especialmente em Seattle, combinando elementos de Punk Rock, Heavy Metal e influências do Indie Rock. Seu som característico inclui guitarras distorcidas e letras angustiadas que abordam temas como alienação, insegurança, vícios e traumas. A cena underground da região, impulsionada pela gravadora Sub Pop e bandas como Green River, Melvins e Mudhoney, consolidou a identidade do gênero e ajudou a difundí-lo.
No início dos anos 1990, o Grunge alcançou projeção mundial com o sucesso de bandas como Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden e Alice in Chains, tornando-se a vertente mais popular do Hard Rock da época. Apesar do declínio ao longo da década, marcado por separações e perdas como a morte de Kurt Cobain, o gênero deixou um legado duradouro, influenciando o Rock moderno, trazendo temas introspectivos para o mainstream e dando origem a estilos posteriores, como o Post-Grunge.
E por mais que o Grunge tenha, na teoria, vivido um auge em uma metade de uma década, a quantidade de bandas, álbuns e, claro, canções são impressionantes. E escolher suas 10 melhores passa, obrigatoriamente, por bandas como Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden e Alice in Chains. Contudo, outras também tiveram seus impactos.
Abaixo, AS 10 MELHORES CANÇÕES DO GUNS N' ROSES.
Aproveite!
10. “VASOLINE” (1994)
Stone Temple Pilots
“Vasoline” consolidou a identidade própria do Stone Temple Pilots, afastando as comparações com o Pearl Jam. Seu riff marcante e o vocal distinto de Weiland mostraram uma banda madura e original. O single virou um manifesto sonoro que provou que o Sone Temple Pilots tinha voz e estilo próprios.
09. “TOUCH ME I’M SICK” (1990)
Mudhoney
A canção reúne todos os elementos essenciais do Grunge: ironia, sujeira e intensidade crua. Com atitude despretensiosa, a música mostrou que o Mudhoney entendia o espírito do movimento antes dos holofotes. Tornou-se um hino sujo e autêntico da cena de Seattle.
08. “ALL APOLOGIES” (1994)
Nirvana
A versão acústica no MTV Unplugged destacou a sensibilidade e o lado emocional do grunge. A performance de Cobain reforçou a essência crua e introspectiva do movimento. Assim, tornou-se um marco que ampliou a percepção da profundidade do gênero.
07. “TODAY” (1993)
The Smashing Pumpkins
“Today” mistura melodia luminosa com tristeza profunda, criando contraste emocional intenso. A canção alterna suavidade e peso, revelando a complexidade típica da banda. Tornou-se um dos singles mais marcantes do início dos anos 90.
06. “JEREMY” (1991)
Pearl Jam
Com forte presença na MTV, “Jeremy” abordou o tabu do suicídio juvenil de forma impactante. Seu baixo icônico e a interpretação intensa de Vedder exigiram atenção do público. Mesmo rara nos shows atuais, segue como uma das músicas mais socialmente marcantes da banda.
05. “LITHIUM” (1991)
Nirvana
“Lithium” exemplifica a fusão entre suavidade melódica e explosão agressiva típica do Nirvana. A música retrata alienação e conflito emocional, marcas do Grunge. Sua dinâmica contrastante a tornou um dos pilares sonoros do gênero.
04. “SUPERUNKNOWN” (1994)
Soundgarden
A canção elevou o Soundgarden ao auge comercial e artístico do grunge. Os vocais poderosos de Cornell e as guitarras espirais de Thayil mostraram um gênero no seu ápice. O sucesso confirmou o grunge como fenômeno mainstream.
03. “WOULD?” (1992)
Alice In Chains
“Would?” explora temas de dependência com intensidade emocional. A faixa combina peso sombrio, melodia marcante e o vocal visceral de Staley. Tornou-se um dos momentos mais diretos e memoráveis da banda.
02. “ALIVE” (1991)
Pearl Jam
“Alive” simboliza a resiliência da banda diante do caos do Grunge. O refrão poderoso e o solo de McCready transformaram a música em hino de resistência. Com o tempo, ganhou significado coletivo como celebração de sobrevivência.
01. “SMELLS LIKE TEEN SPIRIT” (1991)
Nirvana
A canção transformou o Grunge em fenômeno global e redefiniu a música dos anos 90. Seu impacto cultural deu rosto, voz e identidade ao movimento. Até hoje, segue como a expressão máxima da energia, angústia e revolução do gênero.
por Eduardo Lima