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A comunicação moderna exige de qualquer comunicador várias habilidades que há 10, 20 ou até 30 anos atrás eram inimagináveis. Música, rádio, TV, internet, texto, interpretação, conhecimento e, principalmente, atenção às novidades; tais aptidões dão o tom da comunicação atual.

 

E, claro, o rádio brasileiro passa por essas dinâmicas teóricas e prática de forma possessa. Não existem mais radialistas que fazem uma atividade apenas; hoje, um radialista deve ser um comunicador completo e com uma inteligência cultural e musical grandiosa. E exemplos não faltam no rádio brasileiro e paulistano, como Wilson Soares Gomes da Massa FM de São Paulo.

 

Com 37 anos, formado em Gestão de Rádio E TV, com pós-graduação em Criação Na Comunicação, Wilson atua como radialista e Gerente Artístico na meca do rádio brasileiro (São Paulo-SP), além de suas passagens pela antiga Transamérica (hoje, TMC) e Grupo Bandeirantes que lhe dão um currículo diferenciado; isso sem contar que até uma banda ele teve e, atualmente, está cursando Teologia!!

 

Com uma gentileza e educação fora dos padrões da mídia, Wilson Soares Gomes cedeu um tempinho para responder perguntas sobre rádio, comunicação e música como uma aula acadêmica num curso de Rádio E TV. E vamos aprender com o mestre!

Quem é Wilson Soares Gomes?

Sou uma pessoa mais reservada na vida pessoal, mas no âmbito profissional sou bastante expansivo e comunicativo. Gosto de jogar e assistir futebol, estar com a família e amigos e acompanhar as novidades das redes sociais, sempre atento às novas tecnologias. Como comunicador, procuro levar informação de forma dinâmica, atual e envolvente.

 

Você trabalha como gerente artísticos da Massa FM há mais de 1 ano. Como é este trabalho, especificamente?

Atualmente, sou Gerente Artístico da Rede Massa FM. Minha principal função é garantir a qualidade e a unidade da comunicação de todas as rádios do grupo Massa no Brasil. Tenho sob minha responsabilidade também, todas as praças que compõem a rede, realizando uma verdadeira zeladoria da marca junto às afiliadas. Tudo que envolve o departamento artístico passa por mim: locutores, produtores, marketing, jornalistas, supervisores, coordenadores, promoções, plástica de vinhetas e chamadas, linguagem sonora dos spots comerciais, fichamento de eventos, parcerias musicais, relacionamento com artistas, agenda, implantação e renovação de programas, relatórios, IBOPE, análise de concorrência e métricas de performance. Também gerencio todo o back-office artístico, inclusive na Massa FM São Paulo, a maior capital da América Latina.

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Trio de mestres do rádio e do áudio:
Wilson Soares Gomes com Anselmo Brandi e Cleber Almeida!

Qual a diferença entre gerente artístico e coordenador artístico?

O coordenador atua em uma única praça e na execução diária das estratégias. Já o gerente responde por toda a estrutura, toma decisões administrativas, define estratégias macro, realiza contratações e desligamentos, participa do orçamento anual e cuida do budget das praças. É uma função mais ampla, estratégica e sigilosa.

 

Você já trabalhou como locutor pela Band, pela antiga Transamérica e pela Nacional Gospel. Sente saudades do microfone?

Mesmo com todas essas responsabilidades, sigo atuando como comunicador na Massa FM. Ainda sou a voz padrão das chamadas da rádio e apresento um programa. Não deu nem tempo de sentir saudade do microfone... rsrs... Continuo ancorando programas sempre que possível, além do meu programa diário.

 

Você também já realizou a atividade de programação. Como acontece a programação de uma rádio?

A programação musical é a alma de uma rádio cujo principal conteúdo é a música. Ela dita ritmo, estratégia, retenção e identidade. Quando bem alinhada à grade de programas, gera um recall fortíssimo e aumenta o tempo de permanência do ouvinte. Cada faixa horária é pensada estrategicamente para atingir um público específico, nada é por acaso.

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Você ouve muito Rock? Quais suas bandas preferidas?

Já fui mais rockeiro... RS... Ainda escuto bastante e sou fã das bandas dos anos 80, 90 e 2000. Legião Urbana, inclusive já tive banda cover, além de Living Colour, Queen, Foo Fighters, Mamonas Assassinas, Bad Religion… A lista é longa! Hoje divido meu tempo ouvindo outros estilos também, por conta da imersão no mercado popular. Sou um amante da música, então ouço de tudo, inclusive Golpel.

 

Há muitos anos atrás, as rádios formavam seus profissionais através, apenas, da experiência. Muitas rádios do interior de SP, por exemplo, tinha funcionários jovens e, com o tempo, se tornavam sonoplastas ou mesmo locutores. Hoje, a formação técnica para a obrigação do DRT existe e é imprescindível. Wilson, você possui formação em comunicação e rádio, logo, qual sua opinião sobre a obrigação do DRT e da formação de radialistas?

Acredito que a escola e a faculdade são fundamentais para a formação profissional. Elas oferecem a base necessária para que o aluno entenda os desafios do mercado. A prática vem nas empresas, claro, mas a formação acadêmica prepara e da direção. Podemos discutir formatos e duração dos cursos, mas considero essenciais para uma boa qualificação.

 

Como é uma rádio popular?

A rádio popular abraça o ouvinte de maneira única. Ele não exclui, pelo contrário, ele acolhe. O popular está em tudo: novelas, filmes, ruas, festas, no próprio entretenimento brasileiro. Quando uma banda de Rock explode, ela se torna popular; quando um sertanejo viraliza, também se torna. O popular é o que chega ao povo, sem discriminação. Basta lembrar dos programas dominicais dos anos 90 e 2000, que recebiam de tudo: Rock, POP, Samba, Sertanejo, MPB, música internacional… Tudo junto na mesma tarde.

 

A Massa FM é uma rádio com uma estética popular. Mas seu alcance transpassa, muitas vezes, apenas este estilo radiofônico. Como é a produção e coordenação de uma rádio assim no Paraná e na capital paulistana?

Existem nuances culturais entre os dois estados, clima, hábitos, história, geografia, modos de viver. Isso influencia diretamente na comunicação.
O maior desafio da Rede Massa FM é justamente esse: ser uma rede nacional com alma local. Conseguimos falar com o ouvinte de cada região respeitando suas particularidades, mesmo transmitindo em rede. Esse é um dos grandes diferenciais da Massa FM.

INSTAGRAM DE WILSON SOARES GOMES:

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