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Uma das áreas da comunicação mais legais e apreciadas é o jornalismo cultural. Trata-se de uma vertente do jornalismo que se dedica a informar, analisar e divulgar manifestações artísticas, eventos e expressões culturais como música, cinema, literatura, teatro, artes visuais e tradições populares.

 

Este tipo de jornalismo contribui e desenvolve a valorização da multiplicidade cultural e forma um público consciente e engajado sobre a cultura em si diante de produções artísticas e intelectuais.

 

Mas nem sempre se trata de um “mar de rosas”. O jornalismo cultural, e de uma forma geral o jornalismo como um todo, passa por um momento de transição diante das novas tecnologias e de poucas vagas no setor, por exemplo. E nada mais eficaz do que conhecer e compreender um jornalista da área para refletir sobre a comunicação.

 

Braulio Lorentz é natural de Ipatinga-MG, tem 42 anos e se formou em jornalismo pela UFMG. Com passagens pelo Jornal do Brasil, Estado de Minas, Abril, Vírgula, Folha de São Paulo e Billboard, Braulio está a quase 15 anos trabalhando pelo G1 e ensina com palavras concisas o que é o jornalismo cultural e suas nuances.

Quem é Braulio Lorentz?

Um jornalista quase sempre preocupado que só diz alguma coisa quando acha que tem algo a dizer.


Como é ser jornalista no Brasil?

Depende muito da área que você cobre. São experiências diferentes com algo em comum. Hoje, ser jornalista cultural é conviver com um mundo em que você compete com muitas outras pessoas produzindo conteúdo. Costumo zombar, embora com um fundo de verdade, que uma redação de jornalismo cultural gasta mais da metade do tempo da equipe checando e avaliando coisas fakes ou distorcidas que saíram por aí. A quantidade de besteira é alarmante.

O que significa trabalhar com jornalismo cultural?

Significa entender que cultura não é apenas gravar músicas, séries, filmes ou escrever livros, peças. É importante que se fomente a cobertura cultural feita de forma criativa, correta, propositiva e democrática.

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Braulio se propagando em cursos e ostentando sua paixão pelo Palmeiras!

Você possui experiência no Jornal do Brasil, Estado de Minas, Abril, Vírgula, Folha de São Paulo, Billboard e atualmente é editor no G1. Como foi nestes anos todos passar por tantos meios de comunicação importantes assim?

Estou há quase 15 anos no G1. Antes, passei por esses outros veículos, na redação ou como freelancer. Em todos os casos, foi importante para entender os atalhos do que é ser jornalista cultural. Ainda levo comigo o que aprendi em todos esses lugares.


O que você aconselharia para um “foca” na atual conjuntura do jornalismo brasileiro?

Costumo dizer que hoje é importante ter um portfólio não apenas para ser dono ou dona do próprio projeto, mas para ter mais chances de se tornar repórter em uma redação. Então, aconselho que se você é iniciante o ideal é tentar mostrar sua capacidade por meio de um projeto. E aí vale podcast, vídeo, texto ou que quiser.

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Como está a campanha para o livro “Baseado em Hits Reais: Histórias de sucessos inesquecíveis contadas por artistas esquecidos”?

Não sabia que o crowdfunding seria tão estressante. Mas o lado bom é receber o apoio de amigos, amigas e fãs de POP em geral que curtiram o projeto e estão me apoiando. E apoio não é só comprar o livro na pré-venda, mas também divulgar por aí, por exemplo.


Você gosta de Rock? Quais suas bandas preferidas?

Gosto de Rock como gosto de qualquer estilo musical. Pra mim, uma grande canção e uma boa história podem vir de um artista de qualquer estilo. Falando de bandas preferidas de Rock: meu primeiro CD que comprei quando era criança foi do Skank e minha primeira banda favorita na adolescência foi o Weezer.


Qual fase de sua vida jornalística você mais se lembra com carinho?

Semana passada. Geralmente, quando penso em fases de quando era mais novo, penso que teria feito algumas coisas de forma bem diferente. No geral, eu quero mudar tudo no texto assim que eu o publico…

 

A cultura brasileira é múltipla. Contudo, há uma padronização comunicacional sobre essa cultura que muitas vezes a deixa imóvel ou vazia, principalmente quando se pensa na influência “de fora”, por exemplo, norte-americana. Você concorda? Se sim, o que você faz na prática para mudar isso?

Todas as culturas são múltiplas. Existe pasteurização em todos os países e em todas as áreas da cultura. Na prática, tento fazer uma cobertura democrática e sem preconceitos.

INSTAGRAM DE BRAULIO LORENTZ:

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