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FAIXAS:
01. Them Bones
02. Damn That River
03. Rain When I Die
04. Sickman
05. Rooster
06. Junkhead
07. Dirt
08. God Smack
09. Hate To Feel
10. Angry Chair
11. Down In A Hole
12. Would?
LINE UP:
LAYNE STALEY (vocal)
JERRY CANTRELL (guitarra)
MIKE STARR (baixo)
SEAN KINNEY (bateria)
Lançado em 1992, Dirt é o álbum mais emblemático da banda Alice in Chains e um dos pilares do movimento Grunge de Seattle. O disco consolidou o grupo como uma das principais vozes da década de 1990, destacando-se por sua sonoridade sombria e pesada, que combinava riffs de Metal com melodias melancólicas. Produzido por Dave Jerden, o álbum capturou a angústia e a decadência de uma geração marcada por excessos e desilusões.
A intensidade emocional de Dirt (1992) é evidente nas letras escritas por Layne Staley e Jerry Cantrell, que abordam temas como vício em drogas, dor existencial e autodestruição. Canções como “Them Bones”, “Down In A Hole” e “Rooster” tornaram-se hinos sombrios de uma juventude em conflito, refletindo de forma brutal e honesta a luta interna de seus criadores. Essa profundidade emocional deu ao álbum uma autenticidade rara, transformando-o em uma obra atemporal.
Musicalmente, Dirt (1992) mostrou o equilíbrio perfeito entre o peso do Metal e a introspecção do Grunge. As harmonias vocais entre Staley e Cantrell criaram uma atmosfera única, enquanto o som de guitarra denso e melódico ajudou a definir a identidade da banda. O álbum também influenciou inúmeros artistas posteriores, tanto no metal alternativo quanto no Rock moderno, por sua combinação de melancolia e agressividade.
O impacto cultural de Dirt (1992) ultrapassa as fronteiras do Grunge. O álbum não apenas consolidou o Alice In Chains como uma das bandas mais importantes de sua época, mas também se tornou um retrato cru da vulnerabilidade humana. Sua relevância permanece viva décadas depois, sendo considerado um dos melhores álbuns dos anos 1990 e um marco na história do Rock por sua honestidade brutal e força emocional.







