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O clássico “Money”, lançado pelo Pink Floyd em 1973 no álbum The Dark Side Of The Moon, tornou-se o primeiro grande sucesso da banda nos Estados Unidos. Composta por Roger Waters, a música destaca-se por sua estrutura incomum e por abrir o lado B do disco, atingindo altas posições nas paradas internacionais. Seu impacto foi tão significativo que ajudou a transformar o Pink Floyd de um grupo cult em um fenômeno global, ampliando a visibilidade do álbum e da banda.
Musicalmente, “Money” é marcada pelo ritmo em 7/4, pelo uso inovador de efeitos sonoros de dinheiro em loop e por uma forte base no Blues. A canção segue uma progressão inspirada no Twelve-Bar Blues, trazendo solos de sax de Dick Parry e solos de guitarra de David Gilmour, gravados com diferentes técnicas e efeitos. O processo de produção envolveu gravações experimentais, sobreposições de fitas e a busca por uma sonoridade “bluesy” e transatlântica, muito distinta do demo inicial.
A letra escrita por Waters faz uma crítica irônica ao materialismo e ao capitalismo, explorando a relação ambígua entre desejo por riqueza e repulsa ao sistema. O autor utilizou sons de caixas registradoras, moedas e máquinas de contar dinheiro para reforçar o tema central. A música passou por regravações, adaptações quadrafônicas e diferentes edições para rádio, além de integrar diversos lançamentos especiais da banda.
“Money” tornou-se presença constante em shows do Pink Floyd, tanto em turnês da banda quanto nas carreiras solo de Gilmour e Waters. A faixa ganhou notoriedade em apresentações históricas, como a reunião no Live 8 em 2005, e costuma ser expandida com longos solos ao vivo. Celebrada pela crítica e por fãs, recebeu reconhecimentos como entrar em listas de maiores solos de guitarra e permanece uma das faixas mais emblemáticas do Rock, sintetizando inovação musical, crítica social e impacto cultural duradouro.





