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Atualmente, as novas tecnologias impuseram um novo “contrato social” na qual a vida virtual ou online é mais atrativa. Muitas pessoas (talvez, 99%?) vivem inspirações, sociabilidades e culturas que nascem, proporcionalmente, das redes sociais.

 

E há vários críticos em relação a isso. Após 2020, quando o mundo se deparou com a pandemia, muito se engrandeceu para que nós tivéssemos ainda mais prejuízos nas relações humanas.

 

Tanto na educação, quando na vida cotidiana, há um emaranhado virtual que condiz com novas “regras sociais” nas quais gerações passadas se tornaram obsoletas, ignóbeis e até mesmo “burras”. Contudo, será mesmo que uma geração “melhora” ou “piora” diante de outras?

 

A ideia de geração é sempre condicionada ao século XX. E pesquisando sobre, há várias explicações. Abaixo, uma delas:

 

- Geração Silenciosa (Silent Generation)

Nascidos: 1928-1945

- Baby Boomers (Boomers)

Nascidos: 1946-1964

- Geração X (Gen X)

Nascidos: 1965-1980

- Geração Y (Millennials)

Nascidos: 1981-1996

- Geração Z (Gen Z)

Nascidos: 1997–2012

- Geração Alfa (Gen Alpha)

Nascidos: 2013-2025 (aprox.)

 

É claro que o século XX é o parâmetro porque dele se perpetuou as novas tecnologias que nos inundam hoje como a força de um tsunami! Mas as pessoas esquecem ou não sabem (porque eram vagabundos na escola, é claro!) que este mesmo século XX é considerado um “breve século”: dá para datá-lo entre 1914 e 1989: começo da 1º Guerra Mundial e fim da Guerra Fria.

 

Seria ele um século bélico na qual tudo que se criou ou se modernizou foi, inicialmente, para benefícios de guerra. Logo, o capitalismo que teria seu auge foi apenas um “estado de guerra mundial”.

 

Mas o que tudo isso tem a ver com esta coluna? A ideia de entender as gerações e, logo, criticá-las em relação a outras é um exercício cínico, pobre e extremamente desorientado.

 

Pegando como exemplo a geração Geração X (Gen X), nascidos entre 1965 e 1980: há uma ideia geral na qual esta geração é perfeita, viveu o auge da modernidade e do século XX e, óbvio, se acha muito superior às gerações vindouras.

 

Entretanto, quem nasceu, por exemplo, entre 1975 e 1980 viveu as décadas de 1980 e 1990 se adaptando às novas tecnologias, aos padrões de comportamento em constantes mudanças, por exemplo, com a mulher adentrando de vez o mercado de trabalho, e, ainda assim, carregando vícios culturais e preconceitos seculares.

 

Hoje, uma pessoa entre 40 e 60 anos possui vários exemplos para determinar que as novas gerações sejam limitadas, não sabem ouvir música, ver um filme, se comportar, se relacionar ou mesmo trabalhar. Mas determinar que jovens são incompetentes em vários quesitos também não é determinar que os adultos que deveriam educar esses jovens falharam?

 

Se um jovem não consegue dialogar com seus pais ou mesmo entender as regras e os desafios da vida, não seriam seus devidos pais os verdadeiros culpados? Muitas pessoas adultas culpam as tecnologias pela falta de sensibilidade dos jovens, mas estas mesmas pessoas adultas também não permitiram que as novas tecnologias adentrassem suas vidas e de suas famílias?

 

Recentemente, vi um vídeo de um cara com seus mais de 50 anos de idade relatando que sua geração foi a mais “legal”, mais “importante” e mais “humana” da história. Disse ele que as novas tecnologias não existiam e era tudo “sensacional”, disse ele que as músicas, os filmes e até os carros era melhores!

 

Daí fica minha dúvida: se as gerações passadas eram tão formidáveis assim, como elas deixaram seus filhos e netos serem tão “inferiores” assim?

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