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Eu conheci o Rock ainda na década de 1980 no período da minha infância. Todas as comunicações que existiam, de uma forma geral, possuíam o Rock como trilha ou como estética: novelas, filmes, algumas rádios, jornais, revistas e toda uma cultura de massa.
Na década de 1990, a minha adolescência se deparou com uma nova fase do Rock quando o Grunge e bandas como Alice In Chains, Pearl Jam e, principalmente, Nirvana recolocaram o Rock como padrão novamente.
E, a partir daí, comecei a me interessar e pesquisar mais e mais sobre o Rock. Não apenas colecionando discos de vinil, mas tendo contato com revistas, livros, programas de TV, matérias, colunas e outras sessões em jornais. Tudo que era possível e apresentasse algo relacionado ao Rock eu consumia...
Terminei o Ensino Médio no ano de 1999 e o Rock já tinham muitas mudanças em relação ao bombástico período do Grunge (algo entre 1991 e 1994!) e o POP, o Alternative e o Rap eram novas roupagens que deixava o Rock diverso e, claro, fincado no mainstream.
E desde o começo dos anos 2000, resolvi me fixar em clássicos por opção pessoal (e ao mesmo tempo burra, digamos assim!) porque como já disseram no meio do futebol “clássico é clássico e vice e versa”!
Hoje, passados meus 44 anos de idade, acredito piamente que li e ouvi o suficiente para dizer que gosto, entendo e seu dialogar sobre este estilo musical que marcou o século XX e ainda se faz presente, mesmo que veteranos como eu ainda tentem dizer balbúrdias criticando outros estilos...
O Rock nunca morreu e nunca morrerá. Muitas bandas novas surgem todos os anos e lançam músicas e álbuns importantes e diversos; mesmo que você não tenha a capacidade cognitiva de correr atrás.
Agora, respondendo o título desta coluna: eu gosto de Rock porque este estilo musical moldou minha rebeldia, minha consciência intelectual e minha postura humanística diante de um mundo capitalista, desumano e extremamente plural. E sem o Rock eu poderia ter sido tudo na vida, menos uma pessoa com a cabeça que tenho hoje!

