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A ligação do Rock com o cinema é antiga e sensacional. Geralmente, dezenas de filmes anualmente usam em suas trilhas canções do Rock e, claro, se tornam simbólicas para o filme.

 

E aproveitando o ótimo clima de fim de ano, a coluna Almanaque Do Rock desta semana faz um pequeno revival com 10 canções que entraram em 10 trilhas sonoras de filmes clássicos.

 

Vamos lá:

 

“Gimme Shelter”, The Rolling Stones

Filme: Os Infiltrados (2006)

A música funciona quase como um comentário sonoro sobre o caos e a violência moral do filme de Scorsese. Sua atmosfera tensa e apocalíptica sintetiza perfeitamente o clima de ameaça constante vivido pelos personagens, reforçando a sensação de um mundo à beira do colapso, onde nada é seguro.

 

“Born To Be Wild”, Steppenwolf

Filme: Easy Rider (1969)

A canção se tornou praticamente sinônimo do filme, eternizando a ideia da estrada como símbolo de liberdade e contracultura. Sua energia crua e motoqueira traduz o espírito rebelde do filme Easy Rider, ajudando a definir a estética e o significado cultural do cinema independente americano dos anos 60.

 

“Bohemian Rhapsody”, Queen

Filme: Quanto Mais Idiota Melhor (1992)

A cena do carro em que os personagens cantam a música transformou-se em um dos momentos mais icônicos da cultura POP. A canção não só reforça o humor e a personalidade dos protagonistas, como também reviveu o sucesso do Queen nos anos 90, dando ao filme uma identidade musical marcante.

 

“Fortunate Son”, Creedence Clearwater Revival

Filme: Forrest Gump (1994)

Usada para contextualizar a Guerra do Vietnã, a música adiciona força política ao filme ao expressar indignação contra desigualdades sociais e recrutamento injusto. Em Forrest Gump, ela ajuda a estabelecer o cenário histórico com autenticidade emocional e cultural poderosa.

 

“Stuck In The Middle With You”, Stealers Wheel

Filme: Cães de Aluguel (1992)

Tarantino transforma uma música aparentemente leve em trilha para uma cena brutal, criando um contraste assustador e memorável. Essa escolha subverte expectativas e mostra o poder da música em gerar ironia, tornando a cena uma das mais discutidas do cinema moderno.

 

“Twist And Shout”, The Beatles

Filme: Curtindo A Vida Adoidado (1986)

A performance na parada é o auge do espírito libertário e celebratório do filme. A canção injeta energia pura e transforma a sequência em um momento de euforia coletiva, simbolizando o desejo de aproveitar a vida ao máximo; o tema central da obra.

 

“The End”, The Doors

Filme: Apocalypse Now (1979)

A abertura com a música cria uma atmosfera psicodélica e perturbadora que antecipa a descida à loucura do filme. A voz hipnótica de Morrison e a letra sombria reforçam o tema da perda de sanidade na guerra, funcionando como prólogo emocional da obra-prima de Coppola.

 

“Immigrant Song”, Led Zeppelin

Filme: Escola de Rock (2003)

Inserida como peça de motivação e inspiração, a canção expressa perfeitamente a paixão do protagonista pelo Rock. Sua força e intensidade ajudam a apresentar o gênero às crianças no filme, além de marcar o espírito vibrante que define a narrativa.

 

“Misirlou”, Dick Dale & His Del-Tones

Filme: Pulp Fiction (1994)

A música de abertura cria imediatamente o tom estilizado, frenético e cool do filme. A Surf Music acelerada funciona como cartão de visita para o universo de Tarantino, ajudando a consolidar a identidade estética única que tornou o longa um clássico instantâneo.

 

“Paint It Black”, The Rolling Stones

Filme: Full Metal Jacket (1987)

Usada nos créditos finais, a faixa ecoa o sentimento de desumanização e trauma mostrado ao longo do filme. A melodia sombria e a letra introspectiva reforçam o peso psicológico da guerra, deixando o espectador com a sensação amarga do impacto irreversível vivido pelos soldados.

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