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O trio canadense Rush pode ser entendido como uma legenda perfeita na história do Rock. Sua magnitude técnica e filosófica, passando por momentos sublimes pelo Hard Rock e pelo Progressive Rock, é de uma qualidade impressionante.
E escolher os 10 melhores álbuns de Geddy Lee (vocal e baixo), Alex Lifeson (guitarra) e Neil Peart (bateria) são escolhas dificílimas. Com um início promissor pelo Hard Rock, adentrando com uma qualidade riquíssima o Progressive Rock e conduzindo momentos importantes do POP Rock de sintetizadores dos anos 80 até a volta ao Hard Rock básico dos anos 90 e 2000, o Rush lançou grandiosos álbuns.
A escolha se baseia nos impactos históricos e técnicos que o trio conseguiu emplacar em sua discografia e, claro, na história do Rock. E por mais que a escolha possa conduzir críticas, algo totalmente normal, estes 10 álbuns a seguir são excepcionalmente sensacionais!
Abaixo, OS 10 MELHORES ÁLBUNS DO RUSH.
Aproveite!
10. POWER WINDOWS (1985)

O álbum mais ambicioso da fase New Wave do Rush, Power Windows (1985) mistura tecnologia e crítica social. Canções como “Manhattan Project” e “The Big Money” refletem uma visão cínica do mundo moderno. O som apresenta uma batalha simbólica entre humanidade e máquinas. O resultado é um álbum ousado e cerebral, com forte carga conceitual.
09. ROLL THE BONES (1991)

Roll The Bones (1991) marca um retorno criativo após anos de experimentação tecnológica. Embora ainda use sintetizadores e traga momentos curiosos, como o Rap (!) de Geddy Lee, o álbum mostra composições brilhantes. A banda equilibra inovação e tradição com maestria. É uma prova da vitalidade e ousadia do Rush nos anos 90.
08. SIGNALS (1982)

Impulsionado pelo sucesso de Moving Pictures (1981), Signals (1982) levou o Rush a mergulhar ainda mais na tecnologia. O uso dos sintetizadores e novas sonoridades resultam em faixas marcantes como “Subdivisions” e “The Analog Kid.” O álbum consolida o grupo como pioneiro na fusão entre Progressive Rock e Eletronic Music. Mostra uma banda moderna e confiante em sua evolução musical.
07. PERMANENT WAVES (1980)

Em Permanent Waves (1980), o Rush transita com segurança para a década de 1980, unindo complexidade e apelo popular. Canções como “The Spirit Of Radio” e “Freewill” são acessíveis, mas continuam sofisticadas. O disco também traz longas obras progressivas, como “Jacob’s Ladder.” É um ponto de equilíbrio entre o experimental e o radiofônico.
06. RUSH (1974)

O debut do Rush se apresenta uma forma mais crua e pesada, com o baterista original John Rutsey. As músicas têm forte influência do Hard Rock britânico e do Led Zeppelin. “Working Man” destaca-se como um hino operário de riffs poderosos. O álbum revela o potencial que tornaria o trio lendário.
05. HEMISPHERES (1978)

Hemispheres (1978) representa o auge da complexidade progressiva do Rush, antes de simplificarem o som nos anos seguintes. A primeira metade é conceitualmente densa, enquanto a segunda brilha com “The Trees” e “La Villa Strangiato.” É uma obra técnica e emocional, símbolo do virtuosismo do trio. Mostra o limite do Progressive Rock do grupo.
04. 2112 (1976)

2112 (1976) é o álbum que consolidou o Rush, unindo ficção científica, filosofia e ousadia musical. A suíte de sete partes no lado A desafia convenções comerciais e encanta pela grandiosidade. O lado B traz canções mais diretas, mas igualmente inspiradas. É um marco definitivo na história do Progressive Rock.
03. MOVING PICTURES (1981)

Considerado o ápice do Rush, Moving Pictures (1981) une genialidade técnica e sucesso popular. “Tom Sawyer” redefiniu o uso de sintetizadores no Rock, e “YYZ” virou padrão para instrumentais. Cada canção demonstra precisão e criatividade excepcionais. É um dos álbuns mais perfeitos e influentes do gênero.
02. A FAREWELL TO KINGS (1977)

A Farewell To Kings (1977) equilibra virtuosismo e acessibilidade, explorando o máximo do talento do trio. Canções como “Xanadu” e “Cygnus X-1” expandem os limites do Progressive Rock. Ao mesmo tempo, “Closer To The Heart” traz uma simplicidade cativante. É uma síntese magistral da grandiosidade e emoção do Rush.
01. FLY BY NIGHT (1975)

Com a chegada do baterista Neil Peart, o Rush dá um salto artístico decisivo em Fly By Night (1975). O álbum combina energia do Hard Rock com letras mais elaboradas. Músicas como “Anthem” e “By-Tor And The Snow Dog” mostram o novo rumo criativo. É o início da identidade definitiva que marcaria toda a carreira da banda.

