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Ao lado de legendas como Cream, Led Zeppelin e Black Sabbath, a banda Deep Purple definiu as bases do que se convém chamar de Hard Rock e Heavy Metal.

 

Formado em 1968, o Deep Purple começou como uma tentativa de criar um supergrupo britânico, mas apenas encontrou seu som definitivo com a chegada de Ian Gillan e Roger Glover em 1969, formando a clássica Mk II com Ritchie Blackmore, Jon Lord e Ian Paice.

 

Ao longo de décadas, a banda sobreviveu a tensões internas, mudanças de formação e tragédias, incluindo a morte de Tommy Bolin e Jon Lord, além de problemas de saúde de Ian Paice.

 

Com uma discografia com mais de 20 álbuns de estúdio, grandes álbuns ao vivo e uma carreira com quase seis décadas, os grandes álbuns do Deep Purple apresenta uma fase áurea na década de 1970 (ou melhor, duas fases!) que condicionam obras-primas, álbuns espetaculares, hits clássicos e formações antológicas.

 

E uma escolha assim pode até parecer fácil... Mas não é! As fases da década de 1970 são o auge do Deep Purple, mas outras como na década de 1980 também merecem destaque.

 

Abaixo, OS 10 MELHORES ÁLBUNS DO DEEP PURPLE.

 

Aproveite!

10. MADE IN EUROPE (1976)

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Lançado em outubro de 1976, o álbum ao vivo Made In Europe parecia marcar o fim do Deep Purple, já que a formação com Tommy Bolin havia se desfeito e o futuro da banda era incerto. O disco traz a fase Mk III, com David Coverdale e Glenn Hughes, gravada no fim dessa formação. Apesar disso, o álbum se destaca pela qualidade das performances, incluindo clássicos dos álbuns Burn (1974) e Stormbringer (1974). E Coverdale apresenta atuações intensas, como nas canções em “Mistreated” e “Lady Double Dealer”.

09. STORMBRINGER (1974)

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Após o sucesso de Burn (1974), o álbum Stormbringer (1974) enfrentou o típico “síndrome do segundo disco difícil”, apesar de ser o nono do Deep Purple. Ritchie Blackmore, em meio a um divórcio conturbado, mostrava-se insatisfeito com os novos elementos Funk trazidos por Glenn Hughes. Ainda assim, o álbum apresenta grandes momentos, como a faixa-título e “Soldier Of Fortune”. No entanto, músicas dominadas por Hughes destoam do estilo clássico da banda.

08. PERFECT STRANGERS (1984)

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Perfect Strangers (1984) marcou o retorno do Deep Purple após nove anos sem um álbum de estúdio e o reencontro da formação Mk II após onze. Lançado em 1984, o álbum foi bem recebido, mas sem grande entusiasmo, em meio ao auge da Nova Onda do Heavy Metal Britânico e do Thrash Metal. Embora sólido e consistente, faltava-lhe o brilho criativo dos tempos áureos. Mesmo assim, a banda reafirmou sua força ao vivo com uma apresentação marcante em Knebworth no ano seguinte.

07. WHO DO WE THINK WE ARE (1973)

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O Deep Purple enfrentou o desafio impossível de superar a obra-prima Machine Head (1972) enquanto o cansaço das turnês e os conflitos entre Gillan e Blackmore abalavam o grupo. Isolados em uma vila na Itália, conseguiram compor apenas duas músicas antes de concluir o álbum na Alemanha, já em crise interna. Who Do We Think We Are (1973) mostrou-se inconsistente, mas ainda assim alcançou o Top 5 no Reino Unido e se destaca pela poderosa faixa “Woman From Tokyo”.

06. COME TASTE THE BAND (1975)

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Come Taste the Band (1975) marcou uma fase conturbada do Deep Purple, com a saída de Ritchie Blackmore e a entrada do guitarrista norte-americano Tommy Bolin, talentoso, mas viciado em heroína; o que gerou rejeição entre os fãs. Jon Lord chegou a dizer que o álbum “não parecia um disco do Purple”, e Glenn Hughes o comparou a um Bad Company distorcido. Mesmo assim, o disco é visto como brilhante, moderno e cheio de energia setentista.

05. FIREBALL (1971)

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Fireball (1971) é considerado por Ian Gillan o melhor álbum da fase Mk II do Deep Purple, por misturar Funk, Blues, Soul, Jazz e elementos psicodélicos que prepararam o caminho para Machine Head (1972). O álbum traz momentos marcantes, como a faixa-título explosiva, o groove envolvente de “No No No” e o toque progressivo de “The Mule”. Gillan brilha em “Fools” e mostra irreverência em “No One Came”. Menos celebrado que Machine Head, Fireball merece ser redescoberto!

04. BURN (1974)

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Para muitos fãs, apenas a formação Mk II representa o verdadeiro Deep Purple, como afirmou Jon Lord ao dizer que, após sua separação, “a banda acabou”. Mesmo assim, a fase Mk III, com David Coverdale e Glenn Hughes substituindo Gillan e Glover, trouxe novo fôlego ao grupo. Essa formação revitalizou o som da banda com energia e propósito renovados. Canções como “Burn”, “Might Just Take Your Life” e “Mistreated” tornaram-se clássicos imediatos.

03. DEEP PURPLE IN ROCK (1970)

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Impulsionado pela rivalidade com Jon Lord, Ritchie Blackmore brilha neste período, demonstrando velocidade e técnica incomparáveis na guitarra. Com “Speed King” e “Bloodsucker”, a banda adotou uma abordagem mais agressiva, deixando o ouvinte impactado. Apesar de “Child In Time” ter envelhecido mal, o lado B, com faixas como “Flight Of The Rat” e “Hard Lovin’ Man”, é puro caos. Essa energia influenciou diretamente bandas futuras, como o Metallica.

02. MADE IN JAPAN (1972)

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Se Fireball (1971) é o álbum favorito de Ian Gillan, Made In Japan (1972) é o de Ian Paice, considerado um dos melhores discos ao vivo de Rock já feitos. A banda está no auge, combinando intensidade, virtuosismo e momentos mais indulgentes. O registro das apresentações no distante Oriente nos anos 70 deu ao álbum um charme único. Para Jon Lord, ele representa a essência do Deep Purple daquela época. Obra-prima!

01. MACHINE HEAD (1972)

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Machine Head (1972) marcou um ponto de virada para o Deep Purple, mostrando que não eram Led Zeppelin, Black Sabbath ou a versão POP dos anos 60. A banda encontrou uma fórmula única, definindo seu próprio estilo. O álbum estabeleceu o caminho musical futuro do grupo e trouxe clássicos atemporais como “Smoke On The Water”, “Lazy” e “Highway Star”. A versão editada de “Smoke On The Water” ainda impulsionou seu sucesso nos Estados Unidos. Obra-prima!

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