top of page
INSTA LOGO vazado.png
ALMANAQUE DO ROCK - LOGO vazado.png
ALMANAQUE 0034 post.jpg

Um dos aspectos mais impressionantes que se observa atualmente é uma fortíssima crítica às novas gerações. E, óbvio, o Rock se torna um mecanismo para tal postura.

 

Muitas pessoas com 30, 40 e/ou 50 anos de idade (ou algo parecido!) destoam ácidas palavras contra as gerações de 15, 20, 25 anos de idade. Relatam que se trata de gerações “preguiçosas”, “limitadas”, “desumanas”, “culturalmente pequenas” e que “não entendem de nada”.

 

A questão geracional sempre foi um problema. Muitas gerações surgiram como modelos questionadores e, hoje, o contrário se apresenta; os questionadores das décadas de 1970, 1980 e 1990 questionam os jovens e não o contrário.

 

E o que o Rock tem com isso? Tudo!

 

Surgido na década de 1950 (e não antes, é bom lembrar!), o Rock nasceu como uma onda cultural, musical e social questionando e destruindo o American Way Of Life que bombou a partir da 2º Guerra Mundial. Consumismo, esporte, cultura e conservadorismo foram as bases de uma nação norte-americana entre 1945 e 1955, aproximadamente.

 

Mas o racismo e a babaquice cultural dos EUA nestes 10 anos foram encharcados de humor, rebeldia, música negra, revolta, desobediência, riffs de guitarra, berros, sexo e muito Rock. Little Richards, Chuck Berry, Bill Haley e Elvis Presley, além de outros, conduziram um novo estilo musical que questionava tudo!

 

Agora, como os jovens de hoje pensam sobre a vida como ela é? Será que eles também precisam ser tão rebeldes e insubordinados como a geração da segunda metade da década de 1950? Será que as novas gerações precisam “mudar o mundo” como as gerações da década de 1960 e 1970, por exemplo?

 

Sociologicamente, é claro que não precisam! A vida hoje possui nuances e modernidades que produzem novas sociabilidades. As tecnologias e as comunicações atuais proporcionam novas mentalidades e novos costumes; tudo regrado pelo capitalismo exacerbado na qual as gerações anteriores tanto lutaram para conseguir; seria uma inveja de velhos?

 

O fato é que a vida mudou. E o Rock, claro, ficou no passado. Ou não? A banda Lovejoy, por exemplo, é um exemplo. Surgida em Brighton, Inglaterra, em 2021, desenvolvem um som baseado em Indie Rock e POP Rock. Suas canções possuem temas como juventude, o amor, a desilusão, a rotina moderna e a ansiedade social; temas que já foram “analisados” por dezenas de bandas há décadas e décadas! E por mais que não tenha “a cara” de bandas clássicas... Há, claro, muitas influências no som do Lovejoy que perpassam pela história do Rock.

 

Logo, surge a dúvida: você, velho, já “perdeu seu tempo” tentando conhecer uma banda nova como Lovejoy? Ou apenas continua apegado ao passado como seus pais e avós que você mesmo criticava quando começou a ouvir Rock?

INSTA LOGO vazado.png

© 2025 ENCICLOPÉDIA DO ROCK

bottom of page